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Excelente resposta

Após um período de ausência (quase) forçada achei que hoje seria o momento ideal para uma nova publicação. Antes de mais nada quero começar por falar da situação do Tengarrinha. Está a passar uma fase complicada e delicada e merece da parte do Boavista e dos boavisteiros todo o apoio e respeito. Por isso acho triste não ter havido (tanto quanto sei e consegui apurar) uma presença de um responsável do nosso clube na cerimonia em que o Tenga anunciou a suspensão da sua carreira. Mais triste ainda foi o aproveitamento que foi feito por um colunista afeto ao nosso clube em relação ao percurso deste atleta no BFC. Repito que o Tenga merece todo o apoio e respeito, mas isso não justifica exagerar os factos só para encher parágrafos. Absolutamente desnecessario, na minha opinião. De louvar, no entanto, a posição da direção ao disponibilizar-se a organizar um jogo de homenagem ao jogador. Em relação ao jogo desta noite acho que não há muito a dizer. Fomos claramente superiores e parece-me

Aproveitando os estarolas

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Aproveitando os estarolas Ir ao estádio sempre teve um sabor especial para mim. Não apenas por poder ver os nossos panteras ao vivo e poder apoiá-los de viva voz, mas por todo o ritual que se cria em torno desse retorno á nossa segunda casa. Eu,que moro a cerca de 5 minutos a pé do Bessa, normalmente estou pronto para o jogo 2 horas antes do mesmo. Não me lembro de não ir ao estádio. Claro que há sempre um jogo ou outro que não podemos por qualquer motivo. Mas regra geral, há jogo no Bessa, eu estou lá. E por isso, acho sempre bastante engraçado como é que quando jogamos com estarolas, de repente a bancada dos sócios triplica de tamanho... Senão vejamos, os números oficiais em nossa casa: Rio Ave - 12 Ago 4.053 espectadores Aves - 27 Ago 4.401 espectadores Braga - 03 Set 4.185 espectadores Benfica - 16 Set 12.312 espectadores Claro que me podem dizer ah e tal e os adeptos dos lampiões são mais do que os dos restantes. Verdade. Mas a bancada Norte tem 7.000 lug

Varios pesos e ainda mais medidas

Na ultima publicação escrevi aquilo que achava (sentimento geral de todos os elementos do blog) em relação à saída do Miguel Leal do nosso clube. Fui acutilante e provocador de forma intencional. Pensava também que tinha sido bastante claro mas aceito que me possa ter enganado. Como tal, e depois de ler alguns comentários a essa mesma publicação, quero só esclarecer e chamar atenção para alguns pontos: -A publicação teve como tema a saída do Miguel Leal mas seria exatamente igual se o treinador fosse outro. Ao contrario do que foi sugerido não existe nenhuma intenção de defender o ML fora de um contexto que não seja o das suas funções enquanto era treinador do clube. Para simplificar, aquilo que defendi não foi o ML mas antes o trabalho que ele desenvolveu. Aquilo que defendi (e, pelo que vejo, a possibilidade de o vir a fazer outra vez e com outro treinador é grande) foi a continuidade do treinador, por entender que seria o melhor para o clube. E não, não sou amigo dele, simplesmen

Virar de página

Hoje pela 1ª vez tive vergonha de ser boavisteiro. Não pelo clube que é. Nem pela historia que tem. Nem por resultados menos positivos. Tenho simplesmente vergonha de ser do mesmo clube que algumas pessoas. Tenho vergonha de defender (supostamente) o mesmo valor de alguns seres humanos. O dia de hoje é, para mim (e digo para mim porque já desisti de falar pela massa adepta. Recuso falar em nome de gente que é burra por opção), um dos piores dias na historia do clube. Não vou falar do percurso do Miguel Leal, nem vou perder tempo com argumentos sobre as valias que o mesmo trouxe ao clube. Para os ignorantes qualquer argumento peca por invalido. Este blog é prático e realista e, como tal, recusamo-nos a perder tempo e paciência com argumentos que, certamente, iriam apenas servir para inflamar ânimos de pessoas que pararam no tempo em 2001 e não se aperceberam da forma como as coisas mudam. Como tal queremos só dizer que estamos tristes com a saída do Miguel Leal. Estamos tristes pela f

Oportunidade perdida em Espanha

O Boavista chegava a Guimarães confiante. Depois da primeira vitória na Liga, tinha feito um bom jogo no Bessa, apesar da eliminação frente ao Sporting de Braga. E dificilmente chegaria à cidade minhota numa altura mais favorável no que toca ao momento emocional do adversário que tinha quatro ponto, ainda só tinha vencido um jogo, sofrido inúmeros golos e se preparava para entrar numa semana diabólica com Boavista em casa depois Liga Europa, seguido de dérbi minhoto com o Braga. O Boavista entrou em campo com algumas mudanças. Kuca, Talocha e Gilson titulares, num duplo pivot defensivo no meio campo mais pronunciado, com Fábio Espinho perto de Bulos a defender, mas jogando da maneira habitual: domínio consentido, dando a posse ao adversário, aproveitando as bolas paradas e lançando bolas longas para o ponta de lança peruano. Mas com dois apontamentos interessantes: Pressão alta e bloco subido. O contra-ataque, obviamente, também esteve presente em que os alas e Espinho eram fundament

Ponto de situação à 5ª Jornada

Chegámos ao final da 5.ª Jornada e já se ouvem muitas vozes levantadas contra o nosso treinador. Na verdade, depois do que o Miguel Leal nos habituou na época passada, 3 pontos em 15 possíveis, não é um bom resultado e qualquer boavisteiro que se preze não se sente feliz... Mas se formos analisar bem os nossos adversários e a carreira dos mesmos esta época, o único jogo em que claramente claudicamos foi com o Portimonense. Porque d e resto temos o quê? Um Rio Ave fortíssimo (mais uma vez) mas num jogo em que jogámos de igual para igual e em que apenas não empatamos por um mero - mas enorme - azar; Perdemos com o Marítimo que ainda não perdeu um jogo no caldeirão e num jogo em que defensivamente falhámos uma vez; E os espanhóis que já sabíamos à partida que iam fazer das tripas coração para não nos deixarem levar um ponto que fosse de lá, mas que ainda assim podemos dizer que o resultado se decidiu por um pormenor em que falhamos. Qualquer um destes 3 jogos era de al

Dos empréstimos (ou como 3 em 7 é uma má média)

Sou, e sempre fui, um grande crítico de uma política de contratações que inclua empréstimos. Acho que é extremamente difícil conseguir criar um verdadeiro espírito de equipa quando se sabe à partida que para o ano aqueles três jogadores sentados ao meu lado já não vão lá estar. A acrescer a isso, temos o período de adaptação ao clube (se for um jogador do futebol nacional) ou mesmo de adaptação ao tipo de futebol (se for um jogador vindo do estrangeiro). Neste último caso, e no limite, corremos o risco de o jogador em questão estar finalmente a 100% no nosso futebol, mas por azar faltar apenas 1 mês para acabar o campeonato… E depois o que se segue? Uma procura para colmatar a inevitável saída do jogador emprestado quando poderíamos estar a reunir esforços noutros sentidos, de valorização do plantel e/ou da própria estrutura, por exemplo. Esta situação torna-se ainda mais gravosa quando, devido aos empréstimos, desvalorizamos activos do nosso plantel. Passando a